Paiva: Pressão turística e poluição em discussão na primeira sessão da Rede Douro Vivo |
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Notícias - Âmbito Geral |
Segunda, 17 Dezembro 2018 12:26 |
A sessão teve como propósito discutir e debater sobre as temáticas que envolvem o rio Paiva, visando uma reflexão aprofundada sobre as principais problemáticas, em diferentes perspetivas. O objetivo do projeto é promover um debate de visão estratégica para uma ação comprometida de diversas partes na cogestão dos recursos hídricos. Nesta que foi a primeira sessão promovida neste território, as cerca de duas dezenas de pessoas presentes destacaram como mais relevantes as questões ligadas à a gestão e monitorização da pressão turística no Paiva, a poluição em certas zonas do rio e a necessidade de maior pressão junto das entidades responsáveis, por exemplo, pela Rede Natura 2000. “Foi consensual a necessidade de nos aproximarmos efetivamente do rio e das suas populações. O próximo encontro será com certeza muito mais perto do Paiva do que do centro de Arouca e terá de proporcionar, para além de debate, o contacto direto com o rio e o seu reconhecimento. É extremamente importante que esta rede chegue a mais atores relevantes e às pessoas que vivem, sentem e conhecem o Rio Paiva”, afirmou Paulo Costa, da Rede Inducar, parceira do GEOTA no âmbito do projeto Rede Douro Vivo. Para Ricardo Próspero, do projeto Rios Livres GEOTA, a “Rede Douro Vivo constitui um projeto inovador de caracterização ambiental e promoção dos valores naturais na bacia do Douro. Foi desenvolvida enquanto plataforma de contacto entre várias entidades académicas e organizações não governamentais e procura conhecer com profundidade os impactes dos usos humanos no rio Douro e afluentes, criando uma ponte de comunicação entre a investigação científica e as comunidades locais, numa lógica de aprendizagem mútua e valorização dos processos de cidadania e de participação pública”. A Rede Douro Vivo é um projeto liderado pelo GEOTA em parceria com a ANP|WWF Portugal, o CEDOUA-UC (Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente – Universidade de Coimbra), o CIBIO-UP (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos – Universidade do Porto), o CITAB-UTAD (Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), a FCT-UNL (Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa), a Rede INDUCAR, IUCN-Med (International Union for Conservation of Nature – Centre for Mediterranean Cooperation), a LPN (Liga para a Proteção da Natureza). e a WI-EA(Wetlands International – European Association).
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